A Peugeot revelou o carro-conceito Polygon, oferecendo uma visão radical da linguagem de design e da tecnologia que definirá a próxima geração do seu popular supermini 208. Com estreia prevista para a próxima semana, o estilo futurista sugere um afastamento significativo do modelo atual, empurrando a estética da Peugeot numa direção inegavelmente ousada.
O elemento mais marcante é, sem dúvida, o “design futurista felino” do Polygon. A única imagem divulgada mostra uma silhueta monolítica nitidamente definida por uma superfície aerodinâmica. Embora os modelos de produção atenuem algumas destas arestas agressivas, a Peugeot garante que este concept car expõe os princípios fundamentais que moldam a sua futura linguagem de design – uma que promete inaugurar uma nova era para a marca.
Uma Experiência Radical de Cockpit
No interior, o Polygon introduz uma evolução igualmente impressionante da filosofia interior “i-Cockpit”, característica da Peugeot. Ele apresenta com destaque o que parece ser uma versão quase de produção do incomum volante retangular Hypersquare visto pela primeira vez no carro-conceito 2023 Inception.
Este design exclusivo vai além da mera estética, pois abriga um sistema steer-by-wire – uma novidade da Stellantis. O CEO da Peugeot, Alain Favey, descreve esta inovação como “o próximo passo na saga do i-Cockpit”, enfatizando o seu papel na entrega de uma experiência de condução distinta e ágil. Ele antecipa que a configuração Hypersquare acabará por agraciar todos os modelos Peugeot após a sua estreia no 208.
Favey está convencido de que não se trata apenas de novidade; trata-se de uma ligação única entre condutor e automóvel: “Trata-se de agilidade, dando aos futuros Peugeot uma sensação de condução muito específica”.
A adoção da tecnologia steer-by-wire nos modelos Peugeot sinaliza uma mudança significativa em direção a sistemas automotivos avançados. Esta mudança pode abrir caminho para recursos como manutenção automatizada de faixa, recursos aprimorados de assistência ao motorista ou até mesmo maior personalização da resposta e feedback da direção no futuro.
Embora o conceito Polygon sirva como uma amostra do que está por vir, ele levanta questões sobre uma aceitação mais ampla no mercado de tais escolhas radicais de design. Como os compradores responderão a esses elementos futuristas? Será que a promessa de uma experiência de condução única superará o ceticismo inicial em relação ao volante Hypersquare não convencional?
As respostas provavelmente surgirão quando a próxima geração 208 chegar, trazendo a visão ousada apresentada pelo Polygon para a realidade da produção.





















